Divórcio Energético: O que é e porque devo pensar nisso?
Trata-se do rompimento de laços energéticos que mantêm duas pessoas presas em ressentimentos e mágoas. Feridas que sangram mesmo após uma separação, desilusão que machuca e que impede que ambos possam iniciar um novo ciclo.
Há muitos fatores que unem e separam um casal, e todos os detalhes não podem ser negligenciados. Projeções, frustrações, traições, resgate do passado, repetição de padrões negativos hereditários, energia sexual presa pela kundalini, contratos acordados, expectativas irreais, pactos ocultos.
Além disso, há sempre um aprendizado entre duas pessoas e enquanto essa fase não finaliza os laços não se rompem.
Para que haja um divórcio energético de fato é necessário investigar se todas as questões acima foram resolvidas, há necessidade de ressignificar raiva, rejeição, remorso, ciúmes, desilusão, desamparo.
“O amor é isso: não prende, não aperta, não sufoca.
Porque, quando vira nó, já deixou de ser laço!”
A maior libertação energética é o sentimento do perdão.
O perdão que não julga, não condena, que sabe que não há vítima e nem algoz, que reconhece a experiência como aprendizado, que liberta ambos das correntes dos ressentimentos.
Curioso que durante esse processo me deparei com casos em que o divórcio energético deveria ser feito com mães e pais dos clientes atendidos, pois havia uma ligação libidinosa inconsciente, com o próprio pai ou mãe desde a infância.
Por isso percebo a necessidade urgente do autoconhecimento, do autoamor para que se tenha a base necessária para compartilhar a vida com o outro.
Por que a mente ainda armazena informações desse compromisso que já se rompeu?
Esse comportamento está sendo conduzido pelo subconsciente porque há algum ganho, resistência ou sabotagem que mantêm esse padrão.
Além disso, durante o relacionamento houve troca energética e quando se rompe uma relação, em muitos casos, se faz necessário resgatar o campo vibracional. É por isso que muitas vezes temos a sensação de um coração partido, como se o outro (a) tivesse arrancado um pedaço da nossa alma no término do relacionamento.
Também necessitamos fazer as pazes com as escolhas do passado, perceber o aprendizado e liberar culpa, remorso e passar pelo processo de autoperdão.
Vamos assimilando o equilíbrio entre a entrega e a despedida.
Adquirindo um poder pessoal para relacionamentos mais significativos em nossas vidas.
É importante ressaltar a importância dos filhos nesse processo. A família sempre existirá quando há filhos, por isso no atendimento do divórcio energético alinhamos o papel das crianças na vida desse ex-casal.
Família são pessoas que se cuidam, independentemente de estarem casadas ou não.
A maneira como os filhos irão entender o processo de separação irá depender da relação que será construída entre o ex-casal.
Para lidar com a dor é preciso reconhecer as coisas boas que houve nessa relação, e os filhos fazem parte do que foi sagrado nesse convívio.
O amor se transforma. Essa é base do divórcio energético, quando conseguimos romper nós afetivos e criar laços fraternos, esse aprendizado é o que nos torna humanos.